EDUARDO BUENO
BIOGRAFIA RESUMIDA
Iniciou
a sua vida profissional aos dezessete anos, como repórter do
jornal gaúcho Zero Hora,
onde ganhou o apelido de "Peninha", o personagem da
Disney que trabalha no jornal A Patada.
Atuou como editor,roteirista, tradutor,
e trabalhou em diversos veículos de comunicação. Ficou conhecido do público
jovem gaúcho pela sua participação no programa "Pra Começo de
Conversa", da TV Educativa de Porto Alegre.
Em 1988 teve também um quadro em outro programa daquela emissora educativa
gaúcha, no horário do almoço, ao lado de Maria do
Carmo Bueno, Zé Pedro Goulart, Cândido Norberto e outros.
Quando o jornalista paulista Augusto Nunes veio
revolucionar o jornal Zero Hora, Peninha foi um dos principais nomes de sua
equipe, apesar da diferença ideológica entre os dois.
Ficou
conhecido nacionalmente por traduzir "On the Road", de Jack Kerouac,
um clássico da cultura beatnik da década de 1950,
que traduziu para o português como
"Pé na Estrada". À época (sua tradução é da década de 1980),
não apenas aderiu ao movimento, como também se tornou um de seus maiores
divulgadores no país.
Aproveitando
o contexto de preparação das comemorações pelos quinhentos anos do descobrimento
do Brasil, fechou contrato com a Editora Objetiva para
a redação de cinco livros sobre História
do Brasil voltada para leigos, a Coleção Terra
Brasilis:
1.
A Viagem do Descobrimento (1998)
2.
Náufragos, Traficantes e Degredados (1998)
3.
Capitães do Brasil (1999)
4.
A Coroa, a Cruz e a Espada (2006)
5.
A França Antártica (previsto para 2007)
Apenas
a vendagem dos três primeiros títulos alcançou 500 000 exemplares até 2006.
Nesse período, o autor lançou outras doze obras de cunho histórico, entre as
quais sobre a Caixa
Econômica Federal ("Caixa - uma História
Brasileira"), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária ("À
Sua Saúde - a Vigilância Sanitária na História do Brasil"1 ),
o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense ("Grêmio
- Nada Pode Ser Maior"2 ),
a Avenida Central ("Avenida
Rio Branco"3 ),
a Kimberly & Clark ("Passado a Limpo"3 ),
a Confederação Nacional da Indústria ("Produto
Nacional"3 )
e os Mamonas
Assassinas ("Mamonas Assassinas - Blá, Blá, Blá: a
Biografia Autorizada"4 ),
além de ter participado de um projeto sobre a biografia de Bob Dylan (artista
pelo qual nutre uma admiração obsessiva).
Embora
suas obras sejam utilizadas no cotidiano das salas de aula brasileiras e Bueno
seja, por vezes, confundido com um historiador,
sua formação acadêmica e experiência profissional são na área de jornalismo, o
que lhe rende críticas por parte de quase todos os historiadores, que avaliam
seus livros como superficiais e presos ao campo da memória e curiosidades na
história, prejudicando a publicação de trabalhos sérios do campo
historiográfico. Porém, o seu sucesso como escritor, ao menos em termos de
vendagem de livros, é indiscutível.
O
autor considera, ainda, que há espaço para outras obras e afirma ter desejo de
escrever ainda sobre o período pré-Cabralino,
sobre as bandeiras e
sobre o Brasil Holandês.
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